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Mega-Sena, concurso 2.726: prêmio acumula e vai a R$ 37 milhões

18 de Maio de 2024 às 23:11:36


Veja as dezenas sorteadas: 27 - 45 - 49 - 53 - 55 - 59. Quina teve 48 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 69.387,92. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h Marcelo Brandt/G1 O O sorteio do concurso 2.726 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (18), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 37 milhões. Veja os números sorteados: 27 - 45 - 49 - 53 - 55 - 59 5 acertos - 48 apostas ganhadoras: R$ 69.387,92 4 acertos - 3.858 apostas ganhadoras: R$ 1.233,28 O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (21). Dezenas sorteadas no concurso 2.726 da Mega-Sena Reprodução/Facebook/Loterias CAIXA Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio Para apostar na Mega-Sena As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito. Probabilidades A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa. Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Chuvas no RS: setor produtivo gaúcho teme por sobrevivência de empresas e pede medidas como na pandemia; entenda

18 de Maio de 2024 às 20:31:08


Mais de 94% de toda a atividade econômica do Rio Grande do Sul foi afetada pelas tempestades e cheias que atingem o estado. Imagem de drone mostra carros submersos em Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, nesta segunda (13) Reuters/Amanda Perobelli A tragédia que assolou o Rio Grande do Sul (RS) nas duas últimas semanas, com tempestades e cheias que mataram mais de 150 pessoas e deixaram milhares de desabrigados no estado, também deixa seus rastros na economia gaúcha. Com mais de 94% de toda a atividade econômica gaúcha tendo sido afetada pelas chuvas, o setor produtivo sinaliza temer pela sobrevivência das empresas — principalmente dos pequenos e médios negócios. Também indica a necessidade de medidas semelhantes às vistas na pandemia para auxiliar empresas no processo de recuperação e na manutenção do emprego no estado. Desde o início da tragédia, tanto o governo do estado quanto o federal anunciaram injeção de recursos e medidas para auxiliar as famílias e os empresários no processo de retomada. Os bancos também apresentaram uma série de iniciativas. (veja a lista mais abaixo) ➡️ Saiba como ajudar as vítimas da chuva no RS Demandas do setor produtivo Apesar de as iniciativas anunciadas serem vistas como positivas, representantes da indústria e do comércio reforçam a necessidade de medidas voltadas para recuperar os polos empresariais e manter o nível de emprego no estado. “Ainda estamos na fase de acolhimento e de abrigo de pessoas, mas temos que pensar que logo em seguida virá a recuperação. E para isso estamos trabalhando fortemente com o governo, em busca de legislações parecidas com aquelas que aconteceram na pandemia”, afirmou o presidente da Fecomercio-RS, Luiz Carlos Bohn. De acordo com os executivos do setor produtivo, elas envolvem a flexibilização do mercado de trabalho, com o adiantamento das férias, a redução da jornada, a possibilidade de suspensão de contratos e de compensação futura do banco de hora, entre outros. “Temos muitos pequenos negócios atingidos e o setor terciário perdeu muita força. E uma das grandes preocupações que temos nesse momento é como vamos manter as pessoas empregadas. Teremos muita dificuldade se não houver novas políticas públicas nesse sentido e empréstimos com recursos a fundo perdido”, completa Bohn. Na última quarta-feira (15), representantes de diversos setores da economia do estado se uniram para elaborar o chamado Programa de Recuperação Econômica e Social do Rio Grande do Sul, batizado de “Resgate-RS”. O projeto, entregue ao presidente Lula, sugere sete projetos legislativos que abrangem as esferas federal, estadual e municipal, com foco em medidas tributárias necessárias para a reconstrução da atividade econômica do estado. Gaúchos viajam até Santa Catarina para comprar comida Segundo o presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) do RS, Bruno Lanzer, além das medidas de curto e médio prazo que estão sendo anunciadas e que são essenciais para permitir que o estado se recupere, também é preciso trazer iniciativas de longo prazo, "que venham no sentido de criar um sistema de proteção contra desastre naturais". "Se não, ainda corremos o risco de o pessoal que trabalha nessas regiões afetadas, alguns que já sofreram com enchentes outras vezes, começar a se deslocar para outras regiões para não sofrerem de novo essa catástrofe. E isso seria uma perda para a economia do estado", disse. Problemas de logística e impactos na cadeia de produção Outro ponto levantado pelo setor produtivo gaúcho diz respeito aos problemas de logística e aos impactos na cadeia de produção trazidos pelas enchentes no RS. Isso porque além de todos os ativos colocados a prejuízo — com muitas empresas e indústrias tendo perdido estoques, máquinas e equipamentos — o setor ainda enfrenta um grande problema de transporte daquilo que conseguiu ser salvo, uma vez que a maior parte do trajeto de comunicação entre as cidades também foi destruído. “A gente ainda não sabe o que vai encontrar quando a água baixar completamente. A maior parte das indústrias está sem trabalhar, sem vender, sem receber, sem matéria-prima para produzir, estão embaixo da água. E aqueles 5% que conseguem faturar algo, têm problema de deslocamento de seus produtos”, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Arildo Bennech Oliveira. O executivo ainda reforça a necessidade de medidas por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), citando empresas perto do Rio Taquari, que viveram a terceira enchente em menos de um ano. “Vou dar um exemplo de uma empresa de cosméticos no Vale do Taquari. Para ter uma ideia, na primeira e na segunda enchentes a fábrica ficou quase destruída. Eles gastaram muito para recompor o lugar, pegaram empréstimo junto ao BNDES para ajudar. E hoje a empresa não existe mais porque a água levou tudo de novo”, contou Oliveira. Além disso, ainda há preocupação sobre como a falta de produtos e insumos e as dificuldades nas cadeias logística e de produção podem afetar a inflação — não só da região, mas do país. Na quinta-feira (16), por exemplo, o Ministério da Fazenda informou que piorou suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país) para este ano. A estimativa passou de 3,50% em março para 3,70% na previsão atual. Rio Grande do Sul anuncia criação de 4 “cidades temporárias” De olho na recuperação Apesar de o prejuízo ainda não ter sido completamente contabilizado pelas famílias e empresas gaúchas, a esperança e estimativa dos representantes da indústria é que alguns setores consigam se recuperar primeiro e mais fortemente uma vez que a recuperação do estado comece a despontar. A projeção envolve, por exemplo, um avanço do setor de construção civil e serviços e indústrias relacionadas. "Setores ligados à reconstrução [do estado], como construção civil e alguns setores o varejo voltado para linha branca, podem ser beneficiados. O resto vai depender da rapidez e eficiência que veremos para conseguir ligar os pontos de comunicação do estado que estão quebrados", disse Lanzer, do Corecon-Rs. Além disso, os executivos também preveem uma recuperação mais rápida por parte dos segmentos com maior presença no RS. Nesse sentido, para o presidente da FIERGS, a previsão é que as indústrias metalmecânica, de alimentação e moveleira, de forte atuação no estado, possam ter uma recuperação mais rápida. “Mas precisamos ver como conseguiremos reativar essas indústrias e ainda estamos muito preocupados com os MEIS [microempreendedores individuais] e pequenas empresas. Teremos um período difícil pela frente”, acrescenta Oliveira. Quais medidas já foram anunciadas pelos bancos e pelo governo? Do lado da esfera pública, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, na última quarta-feira (15), uma série de novas medidas para a recuperação do RS. O pacote de iniciativas já propostas pelo governo inclui: o pagamento de R$ 5,1 mil para mais de 200 mil famílias atingidas pelas chuvas; a doação de casas para aquelas famílias que se encaixem nas faixas 1 e 2 do programa Minha Casa, Minha Vida; a inclusão de 21 mil famílias no Bolsa Família; a antecipação do Bolsa Família e do Auxílio-Gás; a antecipação da restituição do Imposto de Renda para moradores do RS; a facilitação do crédito para famílias, empresas e pequenos agricultores do estado; a antecipação do pagamento do abono salarial de 2024; duas parcelas adicionais do seguro-desemprego; e uma série de medidas para as cidades do RS e para o próprio estado, como a destinação de recursos voltados para projetos de reconstrução de infraestrutura e equilíbrio econômico, a aceleração da análise de crédito para municípios, entre outros. Além disso, as instituições financeiras também trouxeram ações de apoio à população atingida pelos temporais no RS, como a ampliação de linhas de crédito, a isenção de tarifas e a suspensão da cobrança em contratos com atraso curto. Veja mais detalhes na reportagem abaixo: Chuvas no RS: veja as medidas anunciadas pelos principais bancos para apoiar os atingidos